Setembro, 2017
Este mês é a entrega do nosso 25º Boeing 787 Dreamliner e quem melhor para comemorar a chegada deste avião topo de gama do que quem o conhece bem? Perguntámos a três funcionários da British Airways – um tripulante, um piloto e um engenheiro – por que é que o 787 Dreamliner é o futuro das viagens de avião.
O piloto
Suneil Banerjee, Primeiro oficial sénior da British Airways
Respirar ar fresco
Nas cabines do 787, o ar vem diretamente do exterior. Os clientes dizem que se sentem melhor após um voo de longo curso.
Momento de conquistar e encantar
Temos um sistema a bordo denominado Gust Suppression System, que deteta mudanças na intensidade e na direção do vento, principais responsáveis pelos ocasionais solavancos, contrabalançando-os para que a viagem decorra com tranquilidade. Não é possível erradicar a turbulência, mas os solavancos são significativamente menos no 787.
Entrega com festa
Há um toque de trombetas quando recebemos um novo 787. A Boeing até nos entrega uma chave cerimonial numa caixa. Claro que o avião não é ativado com uma chave: uma combinação de interruptores aciona o combustível e a eletricidade dos motores do 787.
Regresso à escola
Fazemos uma formação de dois meses num 787 – um mês em sala de aula e um mês no simulador (temos dois simuladores 787 em Heathrow). Os formadores sentam-se atrás de nós e apresentam todos os cenários, de forma a que se o improvável acontecer num voo real sabermos como lidar com isso com segurança.
De olhos postos na janela
Temos um HUD (um ecrã de alertas e informações) no cockpit – as informações principais do voo (altitude, velocidade, entre outras) são projetadas num ecrã de vidro transparente à nossa frente. Assim, podemos continuar a olhar em direção à janela enquanto lemos os parâmetros do voo.